segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Hipertexto

Os sete pecados mortais são a classificação humana de vícios, surgida do cristianismo e mais tarde adoptada pelo catolicismo com o fim de controlar, educar e proteger os seus seguidores e ensiná-los no controlo dos seus instintos básicos.
Os sete pecados propriamente ditos são:
A gula, que é sobretudo associada ao desejo insaciável por comida e bebida, está também relacionada com o egoísmo humano, o desejo de querer sempre ter mais, mesmo quando não se necessita.
A avareza é a ânsia excessiva e desenfreada de possuir bens materiais e dinheiro, uma espécie de ganância, em que tudo o resto, inclusive Deus, é posto de parte.
A luxúria é a ambição em atingir todo o tipo de prazer carnal, extrema sexualidade e sensualidade.
A ira designa o ódio, raiva, rancor. Concluindo, todo o tipo de sentimentos negativos que podem ou não gerar vingança, bem como o desejo de destruir aquilo que a provocou.
A inveja é caracterizada por ignorar tudo aquilo que se possui para cobiçar o que pertence ao próximo, tanto podendo ser bens-materiais como psicológicos.
A preguiça é um estado de profunda falta de capricho, empenho, resultando em lentidão, moleza ou desleixo, que leva à inactividade acentuada, frequentemente associada ao ócio e à vadiagem.
O orgulho é também sinónimo de arrogância e vaidade, vangloriando-se daquilo que tem e consegue, de modo a sentir-se superior a qualquer pessoa.


Guião das Curtas Metragens:


Avareza:
Ana, 47 anos, proveniente de uma família pobre do interior do país. Vida humilde, sem espaço para luxos. Habituada a viver com pouco, mas o bastante para se sentir feliz e realizada.
Porém, um dia tudo muda e com um bilhete premiado de milhões, abrem-se as portas para um novo mundo, sem espaço para a compaixão e humildade que outrora possuía. Dinheiro e apenas dinheiro é tudo o que sente e respira, não abdicando nem de um cêntimo para quem realmente precisa.

Ira:
Sai de casa, entra no carro. Chave na ignição e rumo ao trabalho. Os 70 km/h já surgem no conta-quilómetros, um pouco mais do que recomendado no sítio por onde está a passar. Ilda distrai-se com o telemóvel e nem se apercebe do trânsito que vai surgindo, obrigando-a a travar repentinamente e a bater no carro que circulava à sua frente. Mesmo culpada, Ilda sai do carro disparada e entre palavrões e insultos, agride violentamente o inocente condutor. Com a raiva estampada no rosto, só pára quando o sangue já escorre pelo chão.

Gula:
Gustavo é um rapaz igual a tantos outros. Amigos, família, interesses comuns. O seu único problema era a satisfação que ele sentia ao comer, quando mais doce, mais prazer lhe trazia, então comia tudo o que conseguisse encontrar e que lhe trouxesse satisfação.
Contudo, todos os excessos acarretam as suas consequências.
Cansado de ver a sua estrutura física a modificar substancialmente e sem conseguir controlar o seu apetite, decide tomar medidas drásticas, pois, desde sempre, sonha em alcançar uma figura invejável e conquistar a rapariga dos seus sonhos.
Após tantas dietas falhadas, os comprimidos para emagrecer tornaram-se o seu melhor amigo. Ao ver tudo isto sem resultado aparente, chega a um extremo nível emocional, onde encontra como única solução provocar o vómito.
Vomitar tornou-se um hábito diário, o que levou Gustavo a ficar gravemente doente.
Finalmente atingiu o objectivo por que tanto lutava, infelizmente da pior maneira.

Preguiça:
Gabriel acaba de completar os seus 30 anos e a casa dos pais ainda continua a ser o seu lar. Lema de vida: esforçar-se o mínimo possível.
Habituado a ter tudo aquilo que deseja sem qualquer esforço, desde cedo que não sabe o que é lutar verdadeiramente para atingir um objectivo. Sem emprego, sem aspirações de vida e apenas com os estudos básicos, Gustavo passa os dias sentado no sofá em frente à televisão. A sua vida gira em torno de nada, de nenhum interesse, objectivo, actividade… O mundo está em constante movimento e evolução, enquanto ele continua estático no mesmo lugar.
Apesar de a solidão o atormentar, nada faz para que isso mude. O conforto e o mínimo esforço continuam a dominar a sua vida, não permitindo espaço para mais nada, acabando o resto dos seus dias sem uma única história para contar, nem nada para recordar.


Luxúria:
Os seus olhos não fixavam os do seu namorado num momento de declaração. Sentados numa esplanada perto da praia, Lúcia observava discretamente todos os homens presentes no espaço. ‘I love you’ – Ela utilizou a mímica como resposta à declaração do seu namorado.
Levantou-se da mesa para ir ao quarto de banho. Um homem seguiu-a e ela puxou a sua mão para a divisão onde os portadores do órgão sexual masculino eram proibidos de entrar. O sexo fez o corpo dela vibrar. Não era a primeira vez que traia o seu namorado. Ela fazia-o apenas com o objectivo de descobrir todos os prazeres carnais, de conhecer homens e mulheres no seu íntimo, de viver experiências em grupo... O sexo, para ela, é como uma paixão. Conhece todos os truques, jogos de sedução, tipos de sexo no seu mais ínfimo pormenor.
O namorado era apenas um hobby para ela. Achava que também devia conhecer o lado emocional de uma relação amorosa. Mas as mentiras acabam sempre por ser descobertas, e certo dia o namorado de Lúcia apanhou-a num jogo de sedução com um outro rapaz e o namoro terminou na hora.
Lúcia, ao início, ficou atrapalhada e tentou explicar-se, mas depois lembrou-se que a vida é muito mais divertida quando não é necessário arranjar uma justificação para os seus actos, portanto resolveu concordar com o ex namorado. Dado isto, continuou a divertir-se com os rapazes e as raparigas que desejava.
Dias depois, Lúcia sentiu-se sozinha, sem ninguém para lhe dizer como os seus olhos eram lindos, o seu sorriso maravilhoso, que ela era especial. Deu por si a verter água dos olhos, o que achou bastante estranho, visto que era a primeira vez que chorava pelo rompimento de algum namoro. Eram saudades. Ligou ao ex namorado e as chamadas, para sua surpresa, eram todas recusadas.
Percebeu finalmente que o seu namorado era o homem da sua vida, mas os seus erros não permitiam que ele lhe perdoasse. Tentou virar a situação ao contrário e colocar-se na posição do namorado. A verdade é que ela não iria gostar que ele se divertisse com outras raparigas, aliás, ficaria furiosa.
Era tarde demais para recuperar o que seu bem mais precioso, o ex namorado. Lúcia aprendeu a lição e sofreu as consequências dos seus comportamentos.
O enorme desejo de prazer carnal de Lúcia fez com que perdesse um grande amor. Lúcia nunca mais voltou a ser a mesma e perdeu todo o fascínio pela vida. O seu sorriso já não era verdadeiro e o ódio pelo sexo instalou-se dentro de si. Até que certo dia, os comprimidos foram o seu melhor amigo. Decidiu engolir uma boa dose de comprimidos, provocando a sua morte e acabando com o seu sofrimento.

Inveja:
A Iva nasceu num berço de ouro, tal como a sua irmã mais velha. Elas tinham tudo o que qualquer pessoa desejava, a nível material, mas Iva ambicionava por mais. Ela olhava para a sua irmã, e desde sempre desejou ser como ela. Não a admirava, mas odiava o facto de a sua irmã ter mais do que ela, em todos os ramos. A inveja de Iva começou, desde cedo, a destrui-la.
Ver a sua irmã com um namorado era uma tortura, vê-la a receber carinho dos pais enchiam-na de raiva, até as roupas que usava a irritavam. Iva invejava tudo o que a irmã tinha, pois considerava a vida da irmã um conto de fadas, e achava injusto.
Até que chegou a uma certa altura em que a sua inveja atingiu um nível mais avançado, assim sendo Iva já não vivia a sua própria vida. O mundo de sua irmã tornou-se o seu foco principal. O objectivo era, sem dúvida, fazer com que a sua irmã sofresse e acabasse na miséria. Iva chegou ao ponto de colocar fotografias comprometedoras por toda a faculdade, levando a vida social da sua irmã ao fundo.
Iva conseguiu atingir o seu objectivo, destruiu tudo o que a sua irmã tinha de mais precioso. Mas mesmo assim, ainda não se sentia bem, continuava a achar que ela tinha muito mais do que merecia, portanto num acto de loucura colocou um pó mortífero no copo de água da irmã, provocando assim, a sua morte.
A inveja é um pecado que acaba por nos destruir por dentro.

Orgulho:
Dívidas, dívidas e mais dívidas. Orlando endivida-se no casino dia após dia. O dinheiro esgotou-se da sua conta bancária, o que deixa Orlando preocupado, pois tem uma filha para criar e sustentar.
Antes de perder todos os seus créditos, Orlando ofereceu uma mota à sua filha no dia do seu aniversário. Dias após ter recebido o presente, a mesma sofreu um acidente rodoviário, ficando paralisada e necessitando de extremos cuidados médicos.
Mesmo sabendo que arranjar dinheiro é vital para a sobrevivência da sua filha, o seu orgulho impede-o de depender de quem quer que seja, acabando por contribuir para que a sua filha não volte nunca mais a acordar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Trabalho de Áudio


Este é o nosso trabalho de áudio, sobre os sete pecados mortais para a disciplina de comunicação multimédia.